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sopa de letrinhas: 2010

O poder das palavras

Gosto muito de jogos de palavras, de combinar os sons, os sentidos, as várias possibilidades de usar a linguagem de modo criativo e inovador.
Letras de música, poemas e até piadas são ótimos exemplos de como a língua pode ser utilizada para nos fazer pensar, rir ou chorar.
Mergulhe neste universo comigo e vamos tomar uma sopa de letrinhas!

Abraços!!!

sábado, 4 de dezembro de 2010

O fim é o início

Após uma longa caminhada, é sabido que se deseje chegar ao seu final...
Mas, existe fim?
Cada página virada prevê uma nova a se iniciar; assim é a vida: um eterno recomeço. Pode ser que esse recomeço venha após uma jornada mais árdua, mais longa ou até mesmo leve e curta, mas o fato é que depois de todo fim existe um início, uma nova estrada que se abre, onde novos desafios serão encontrados até que se finalize outro ciclo...
Para vocês, 8a série da escola TCA, que encerram um período muito especial de suas vidas, deixo o meu abraço, e a certeza de que jamais os esquecerei. Sigam cada qual o seu caminho, procurando pôr em prática os valores cultivados em nossas aulas, o carinho e a amizade que procuramos estabelecer. Mesmo quando era necessário chamar a atenção de vocês, sempre foi pensando em acertar. Guardem na memória os momentos agradáveis que passamos juntos, e não levem mágoa de ninguém, pois o rancor ou o remorso não são bons companheiros. Fiquem bem!!!!!!!!! Espero, um dia, reencontrá-los para podermos conversar e relembrar fatos que marcaram nossa convivência. Tenham certeza de que são inesquecíveis!
Kisses, teacher Sissy
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sábado, 6 de novembro de 2010

Natal

03/11/2010


Árvore de Natal com mãozinhas

Amei este trabalho e resolvi divulgá-lo.  
Acesse o blog http://pragentemiuda.blogspot.com/ e encontre outras maravilhas.

Que tal uma crônica?????????

Como é duro cancelar!

Walcyr Carrasco


Recentemente, mudei de banco. Recebi novo cartão de crédito, vinculado à minha nova conta. Resolvi me desligar do anterior, da mesma empresa. Telefonei. Uma simpática voz cibernética me pediu para digitar o número do cartão. Apertei os olhos. A luz, fraca. A custo consegui distinguir os números. Teclei. A mesma voz me cumprimentou, como se a melhor coisa do mundo fosse receber minha ligação. Em seguida, começou.
– Para x, digite 2, para y digite 4...
Depois de oito opções minha cabeça fervia. A custo consegui distinguir a correta: falar com um dos atendentes. A voz retornou.
– No momento todos os nossos ramais estão ocupados...
Iniciou-se uma música. Terminou. Foi repetida uma, duas, três vezes. Já ouvi dizer, mas não posso confirmar, que se trata de uma técnica. Muita gente desiste enquanto espera. Facilita a vida de quem está do outro lado. Mas eu precisava cancelar o cartão. Finalmente, uma voz humana vibrando de felicidade me atendeu.
– Fulana, às suas ordens.
Expliquei. Queria cancelar o cartão. Perguntou-se o motivo.
– Já tenho outro igual.
A voz discorreu a respeito de vantagens acumuladas etc. etc. Superdidática, como se falasse com um asno. Seus argumentos fizeram com que eu me sentisse realmente um asno por não aproveitar todas aquelas vantagens. Mas sou teimoso como um deles. Empaquei.
– Quero cancelar, sim!
Fui interrogado: nome do pai, data de nascimento, alguns dados pessoais. Normas de segurança. Terminou. Suspirei.
– Então, está cancelado?
– Aguarde na linha, o senhor vai ser transferido para o departamento técnico.
– O que estou fazendo até agora? Já dei o nome da minha família inteira. Só faltou dar o número do meu sapato.
Nova musiquinha. Nova voz simpática, desta vez de um rapaz.
– Eu gostaria de lembrar que o senhor já tem vantagens nesse cartão e não vale a pena...
Socorro! Foi preciso quase uma hora de telefone e muita, muita teimosia para me safar. É surpreendente como é difícil cancelar certos serviços! Não é só com cartão de crédito. Eu tinha o celular de uma companhia. Não pegava na minha chácara. Troquei por outro, que tinha uma torre enorme ao lado. Para cancelar foram dois meses.
– Todos os nossos ramais estão ocupados. Por favor...
Finalmente um amigo cheio de paciência pendurou-se ao telefone. Ficou com calo no indicador de tanto teclar, mas conseguiu. Agarrei o aparelho.
– Quero cancelar...
– Data de nascimento, por favor. Nome do pai. Número do CPF. Local de nascimento.
Depois de um bom tempo, ergo o dedo para desligar.
– Está cancelada a assinatura?
– Aguarde, o senhor vai falar com o departamento de engenharia.
Aiiiiiii! Lá fui eu outra vez: data, número... Explicação: por que não queria mais? Vontade de gritar.
– Não quero e pronto! Acabou!
Outro dia, ganhei uma caixa postal da Telefonica. Só que eu não queria o mimo. O serviço foi disponibilizado automaticamente no meu número. Liguei. Depois da sucessão de dígitos, fui atendido.
– Eu não desejo...
– Mas é um serviço oferecido sem ônus adicional.
– Mesmo assim eu não quero. Prefiro a secretária convencional, que acende luzinha quando tem mensagem.
– O senhor não está entendendo. Essa caixa postal pode ser acionada...
Deu vontade de morder o telefone. Exaurido, consegui. Vinte minutos.
Cada vez é maior o número de empresas que dificultam o cancelamento de serviços. Na hora de fechar negócio é facílimo. Para se livrar, é preciso ter nervos! Falando francamente, às vezes nem é pelo dinheiro. Mas é duro sentir que alguém está me fazendo de idiota.

Esta crônica está disponível em http://veja.abril.com.br/vejasp/030903/cronica.html

sábado, 9 de outubro de 2010

Viajar faz bem

Encante-se com as belezas do Rio Grande do Sul apreciando estas imagens. Elas retratam um pouco da viagem das famílias Borges e Rahn... (Entenda-se Ana e Cátia.)


Parlendas

A turma da 3a. série da Profe Mirtes realizou um belíssimo trabalho sobre parlendas. Confira!!!!!!!!!

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Eternamente

Esta canção é simplesmente tudo de bom. Traz uma mensagem inquestionável na voz e na inspiração de Renato Russo, com base na Bíblia e no poeta Camões.

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Quebra-cuca

Você é capaz de tirar o lixo da pá movimentando somente dois palitos?  Detalhes importantes: você não pode mexer no lixo, somente nos palitos e a pá deve permanecer inteira no final. (Tente reproduzir a imagem com umas canetas e um bolinho de papel. Fica mais fácil de resolver na prática.)   

Você sabia??????

O chocolate surgiu de uma bebida chamada tchocolatl feita pelos astecas, povo que antigamente vivia no México. A bebida era amarga, feita com cacau, mel e baunilha, e em 1528 foi levada para a Espanha.
O brigadeiro foi inventado no Brasil depois da segunda Guerra Mundial e recebeu esse nome em homenagem ao Brigadeiro Eduardo Gomes que, na época, era candidato à presidência.
O pão surgiu na Pérsia, há cerca de 12 mil anos. Mais tarde, os egípcios descobriram o fermento. As primeiras padarias apareceram na Grécia Antiga.
A motocicleta movida a gasolina foi criada pelo alemão Gottlieb Daimler, em 1885. Os irmãos Eugène e Michel Werner, em 1897, lançaram um modelo mais parecido com o atual.
A escova de dentes com cerdas de náilon foi inventada pela Du Pont, nos EUA, em 1938. Mas no fim do século XV, na China, existia escova com cerdas feitas de pelos de porco amarradas em pedaços de bambu ou de osso.
Os primeiros guarda-chuvas surgiram na Inglaterra em 1786. No entanto, 3.400 anos atrás, na Mesopotâmia, os reis já se protegiam do sol usando objetos feitos de folhas de palmeira, papiro ou plumas.
O skate surgiu no final da década de 30 e foi inventado pelos surfistas da Califórnia. Eles criaram esse esporte para poder se divertirem nos dias em que o mar não tinha ondas.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Dinossauros

Vídeo excelente sobre a extinção dos dinossauros. Confira também outra versão para o desaparecimento desses animais na postagem Essa é para rir!!!

Essa é para rir!!!!!

Quer saber a verdade sobre a extinção dos dinossauros? Assista ao vídeo e descubra!!!!!

domingo, 12 de setembro de 2010

Aprender com diversão

Vídeo interessantíssimo que, apesar de personagens pre-históricos, é sempre atual. Uma simples briguinha de casal tem um final inusitado. Observem como a liberdade nem sempre é o que parece e até os homens das cavernas se emocionam e se reconciliam. Vale a pena conferir.

sábado, 4 de setembro de 2010

Oratórias

A partir da 7a série, iniciamos as sessões de oratória. Nestas aulas, os alunos previamente elencados discursam sobre temas livres para os demais colegas de classe. Os trabalhos são comandados pela mesa, que é composta por um presidente, um secretário, um cronometrista e um recepcionista. O presidente chama o primeiro orador, este se pronuncia, o presidente dá a palavra ao crítico e, se necessário, permite que o orador responda aos questionamentos feitos. Em seguida, o presidente abre a palavra à plateia, chamando, individualmente, os colegas que queiram se manifestar. A cada questionamento da plateia, o orador pode responder, explicar ou esclarecer suas opiniões. Terminada a participação da plateia, o presidente chama o próximo orador e assim continua a sessão.
Nas primeiras sessões, permito mais liberdade no tempo do discurso dos oradores. Quando a turma já adquiriu mais prática, passo a determinar um tempo para os discursos. Atualmente, definimos que o tempo é entre 2 e 3 minutos. Os discursos devem ser memorizados, e não lidos pelos oradores.
No início, os alunos ficam nervosos e apreensivos com a oratória. Mas, com o passar do tempo, passa a ser uma das melhores aulas. Os alunos aprendem a se expressar oralmente, a empregar um vocabulário mais elaborado e a se manifestar cordialmente em público mesmo quando querem discordar das opiniões expostas.
É um trabalho muito interessante. Muitos alunos que têm dificuldades na aprendizagem, ou que não se saem bem em provas, têm a oportunidade de serem avaliados de outra forma e surpreendem até os demais colegas. Vale a pena tentar.

domingo, 29 de agosto de 2010

Ecologia na sopa!!!

Fazer seus próprios produtos de limpeza pode ser algo interessante.
Quer aproveitar óleo de cozinha usado para fazer sabão? Eis uma receita:
5 lt de óleo de cozinha usado
2 lt de água
1 kg de soda cáustica em escamas (de boa qualidade)
Um pouco de amaciante (um copo) se quiser, ou algum aromatizante
Preparo:
Coloque a soda em um balde plástico fundo. Despeje a água por cima da soda com muito cuidado. Mexa com uma colher de pau grande até dissolver a soda. Não é necessário usar água fervente, pois a mistura ferve por si só ao acrescentar a água. Cuide para não respingar na hora de mexer, nem ficar aspirando o vapor. O ideal é fazer isso ao ar livre.
Depois acrescente o óleo devagar e continue mexendo. O óleo deve ser coado ou peneirado antes de usar, para retirar partes sólidas. Por último acrescente o amaciante (ou aromatizante). Mexa por, pelo menos, 20 minutos. Em seguida, despeje em forma de plástico para secar. Observe a secagem, para não endurecer demais e ficar difícil de cortar. Tem vezes que endurece em um dia, ou dois. Às vezes, leva mais tempo. Quanto estiver firme, desenforme e corte em barras. Deixe o sabão curtir mais um tempo antes de usar. Eu costumo esperar um mês, para que a soda não cause nenhuma reação na pele. Você vai ver que o sabão vai clareando com o passar do tempo, chega a ficar quase branco. Fica ótimo!
Dependendo da qualidade do óleo (quanto mais saturado, melhor) e da soda, a consistência do sabão também muda. O uso exclusivo de óleo como base gordurosa confere mais maciez ao sabão e, por isso, às vezes, ele não fica tão duro como os comprados. Já li em algumas receitas de que o sabão deve ser feito na lua nova. Eu costumo fazer isso, mas outros dizem que é bobagem. Não deixe de tentar. A natureza agradece...

domingo, 22 de agosto de 2010

sábado, 21 de agosto de 2010

Tocando em frente

Belíssima composição de Almir Sater e Renato Teixeira

Ando devagar
Porque já tive pressa
E levo esse sorriso
Porque já chorei demais

Hoje me sinto mais forte,
Mais feliz, quem sabe,
Eu só levo a certeza
De que muito pouco sei,
Ou nada sei

Conhecer as manhas
E as manhãs
O sabor das massas
E das maçãs

É preciso amor
Pra poder pulsar
É preciso paz pra poder seguir
É preciso chuva para florir

Sinto que seguir a vida
Seja simplesmente
Conhecer a marcha
E ir tocando em frente

Como um velho boiadeiro
Levando a boiada
Eu vou tocando os dias
Pela longa estrada, eu vou
Estrada eu sou

Cada um de nós compõe
A sua própria história
E cada ser em si
Carrega o dom de ser capaz
De ser feliz

Todo mundo ama um dia,
Todo mundo chora
Um dia a gente chega
E no outro vai embora

Mar Português

Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!
Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!

Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.

Fernando Pessoa